Natalia Aia
Natalia Aia cultiva miniaturas de papel acompanhadas por lupas, que floresceram no jardim do interior. Sua pesquisa poética é permeada por ecologia, Gaston Bachelard, Manoel de Barros e pela contemplação da Presença sublime presente na micro natureza transcendente. Bióloga pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), Artista Visual pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), realizou exposições individuais pelo SESC-SC (alar-se, 2023), pelo SESC-PR (rioárvorerio, 2022), pelo FMC-SJC (alar-se, 2020), pela Galeria Poente (éden, 2023). Participou de exposições coletivas pelo ProAc (Sem palavras para tanta imagem, 2021), pela Galeria Poente (O primeiro ano do resto de nossas vidas, 2021) e Galeria Ivone Weis (rizoma, 2019). Integrou o 18º Salão Ubatuba de Artes Visuais (2022), 8º Salão Fundarte de Arte de Montenegro (2022) e 23º Salão de Artes Visuais de Vinhedo (2017). Segue esperançando florestas em jardins.
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O observador da natureza diminuta feita de papel, reflete sobre
espécies que compõe diversos jardins pelo mundo e que, apesar do
tempo que escapa à contemplação, memora que elas carregam em sua
bio-essência a beleza sublime: Uma potência revelada no jardim
exterior que é uma via para o jardim interior.
A Lupa revela a ativação dos trabalhos artísticos, conceito
assumido por Hélio Oiticica que prevê que obras de arte sejam
transformadas em sensações de vida e Lygia Clark que vislumbra o
trabalho artístico como um campo de vivências que pode ser
ativado.
A casa que compõe os trabalhos referencia a morada interior,
abundante nas considerações de Gaston Bachelard, que explora
como casas são espaços íntimos capazes de compor sonhos e
devaneios como um importante instrumento de descoberta do
espírito e da alma humana.
A via proposta pelas miniaturas é, segundo Manoel de Barros, a
esperança de descobrir no ínfimo a exuberância.
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Instagram @anataliaaia
site https://www.anataliaaia.com.br/?fbclid=PAAaYlcZjrPS4B3fq-UYk8ifReYhtolnOmHe41-CPLeLcRSePbPWT9ABqDN3M
A via proposta pelas miniaturas é, segundo Manoel de Barros, a
esperança de descobrir no ínfimo a exuberância.